segunda-feira, 25 de julho de 2011

No Silêncio das Palavras

Antes de mais, olá a todos.

Como já havia dito noutro lugar algures, escrever para a gaveta não faz sentido, apenas se sente realmente a escrita quando a partilhamos. E é isso que quero fazer, ou melhor tentar fazer novamente. Quero cair no silêncio sem o fazer realmente, porque a vontade de escrever é maior, faz-nos sentir bem, e liberta-nos, nem que seja por breves momentos, daquilo que nos preocupa, do que nos mete medo, do que nos sufoca. A verdade é que a escrita tem por si só várias vantagens. Além de constituir uma prova da efemeridade das coisas, não nos preocupa a necessidade de sermos compreendidos enquanto o fazemos, pois cada um interpreta as mensagens de forma única.
Para a mim a escrita nem sempre foi uma necessidade. Apesar de o gostar de fazer, simplesmente não precisava de o fazer, pois tudo era bonito, tudo corria bem, tudo era como as certezas que um dia críamos e que respeitamos de forma indubitável.
Mas será que as certezas são realmente assim? Certezas? Penso que as certezas são ideias que tomamos como certas, e que só por isso nem questionamos, daí continuarem a ser meras certezas. Há dias em que aparecem dúvidas, aparecem receios, e aí? Questionamos? Pois sim, as ideias que tanto “amamos” partem para longe de nós e deixam-nos de coração apertado.


Nos últimos tempos, senti-me perdido nestas “coisas” do amor. A verdade é que por vezes pareço não entender o que acontece à minha volta. As palavras, os gestos, as atitudes, não compreendo o que acontece. E é isso que me faz escrever com maior ímpeto.

Ao som de
Coldplay - Swallowed In The Sea

1 comentário:

  1. Seja muito bem-vindo à blogosfera :) estive entretanto a dar aqui uma voltinha pelo estaminé e espero que apostes na MotionCartoon, facebook, site, aposta! Pois se é uma coisa que gostas, que te puxa pelo sentimento, então aposta pela divulgação :)

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